O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) comemora 124 anos de existência apostando no mercado de cafés especiais. O IAC deve lançar em breve uma cartilha com opções variadas de grãos de alta qualidade. O objetivo é orientar produtores e indústria na obtenção mais rápida de novas variedades para atender à demanda crescente por cafés mais finos.
Localizada em Campinas, a fazenda Tozan tem 300 hectares com 1,3 milhão de pés de café. A produção anual chega, em média, a 10 mil sacas. A colheita começou em maio e vai até setembro. São 12 variedades vendidas para o mercado interno e exportadas para Europa e Japão. A possibilidade de aproveitar a cartilha do IAC é muito bem-vinda.
– A cartilha vai nos ajudar muito – disse Clóvis Nunes, técnico agrícola da fazenda Tozan.
O consumo anual de cafés especiais no mundo cresce entre 4% e 5%. Para se chegar a um produto de qualidade, cada parte do processo é importante, principalmente as técnicas utilizadas depois da colheita.
A saca de 60 quilos do café comum custa, em média, R$ 500. A do especial pode chegar a R$ 2,4 mil. E, após o processamento, quando o café fica pronto para o consumo, passa a custar até R$ 7 mil. Um negócio vantajoso, que atende a uma demanda crescente.
Canal Rural
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