O bagaço virou ouro, cobiçado por usinas para a produção de energia a ser comercializada ou por indústrias para ser queimado nas caldeiras para tocar a produção. O comércio ficou tão intenso que várias empresas se especializaram na compra, venda, transporte e armazenagem de bagaço de cana.
O valor da tonelada dependia da duração do fornecimento, quantidade, qualidade, distância entre fornecedor e cliente e se na região havia mais ou menos competição pelo produto. Nas proximidades de Ribeirão Preto, SP, a média de preço da tonelada do bagaço para ser retirado na usina, chegou a R$ 150,00. Cada tonelada de cana moída na fabricação de açúcar e etanol gera, em média, 250kg de bagaço e 200kg de palha e pontas.
Mas, em 2016, a baixa remuneração do mercado livre de energia (no mês de junho e média é de R$ 59/MWh), derrubou a demanda por bagaço, consequentemente o preço. No caso da tonelada para confinamento de gado, a média está em R$ 60,00, mas se a quantidade adquirida for grande e para fins energéticos, o valor pode sair até por R$ 25,00.
CanaOnline