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Mais de 900 mil litros de produtos envasados, contemplando a água de coco e sucos de laranja e tangerina, será a capacidade da empresa linharense 4 Estações produzir por mês quando a nova fábrica entrar em operação, a partir de março. O número corresponde ao triplo da capacidade atual que tem sua produção elevada de forma expressiva no Verão. Durante a estação mais quente do ano só de água de coco a projeção é vender 750 mil litros/mês.
A nova unidade está situada às margens da BR 101, no município de Sooretama, e, neste momento, se encontra nos últimos detalhes da montagem dos maquinários. A sede fica, atualmente, no distrito de Baixo Quartel, em Linhares.
O sócio-proprietário da empresa, Maike Moro Macena, informa que após transferência para a nova instalação pretendem a médio e longo prazo expandir sua linha de produtos incluindo, por exemplo, o suco verde, de abacaxi com hortelã e açaí.
“Esse ano o foco é colocar a indústria para rodar. A partir de 2026 vamos nos organizar para comercializar novos produtos. Antes, vamos sentar com nossos clientes para entender qual a real demanda de mercado”, comentou Macena.
A água de coco é o carro-chefe da empresa, representando 70% das vendas. Nos Estados de Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre estão os principais compradores das bebidas.
Macena informa que hoje, sozinha, a empresa não dá conta de produzir toda a matéria-prima, por isso vão se reestruturar para aumentar seu plantio de coco, a fim de não faltar insumo para atender a demanda.
“Temos plantio próprio de coco, mas durante o ano compramos 50% da nossa matéria-prima de fornecedores e no Verão sobe para 70%, devido ao aumento do consumo, pois nossa produção sozinha não se sustenta”, disse, informando que a laranja é comprada no Estado do Sergipe e a tangerina, no Rio Grande do Sul.
Quem também ganha com as novas instalações são os consumidores. A maioria das máquinas serão automatizadas, devido à escassez de mão de obra.
“Com a automatização ganharemos em competitividade e vamos garantir ainda mais qualidade para o consumidor, pois as frutas e as embalagens terão menos contato humano durante o processo de produção”, explicou Macena.
Redação Campo Vivo