
Uma inovação na irrigação promete transformar a produção de café conilon no Brasil. O gotejamento enterrado, que mantém as mangueiras protegidas no solo, melhora o uso da água, reduz gastos com manutenção e permite o uso eficiente de colheitadeiras mecanizadas.
Nos últimos anos, a falta de mão de obra tem sido um desafio para os produtores, tornando a mecanização essencial. Porém, sistemas de irrigação tradicionais, como os aspersores e o gotejamento superficial, podem impedir a passagem das colheitadeiras.
“No sistema de aspersão fixo, os equipamentos ficam na linha do café, dificultando a colheita. Já o gotejamento superficial pode ser danificado pelas máquinas”, explica Elidio Torezani, engenheiro agrônomo e diretor da Hydra Irrigações.
Tecnologia testada e aprovada
Para resolver esse problema, o gotejamento enterrado foi testado por anos e já está sendo adotado em diversas lavouras. Ele funciona como o gotejamento comum, mas as mangueiras ficam protegidas no solo, evitando danos e garantindo a irrigação eficiente.
“Hoje, temos uma área grande com essa tecnologia em Jaguaré (ES), e os resultados são muito positivos”, afirma Torezani. Além de facilitar a colheita mecanizada, o sistema reduz o desperdício de água e melhora a absorção pelas raízes.
Menos manutenção, mais produtividade
Outro grande benefício é a economia com manutenção. Como as mangueiras não ficam expostas, há menos risco de danos e menos necessidade de reparos.
A Hydra Irrigações tem incentivado essa mudança, fornecendo gratuitamente o equipamento necessário para enterrar as mangueiras. “Esse sistema reduz bastante os custos de manutenção e ainda garante mais eficiência na irrigação”, destaca Torezani.
O futuro da irrigação no café conilon
Para obter o máximo de benefícios, o sistema precisa ser planejado desde o início da plantação. Com menos desperdício de água e maior durabilidade, o gotejamento enterrado se consolida como uma solução estratégica para os cafeicultores.
“A mecanização da colheita é um caminho sem volta. Essa não é apenas uma alternativa, mas sim a solução definitiva para o problema da falta de mão de obra no café”, conclui Torezani.
Assessoria de Imprensa