As negociações envolvendo tanto o café arábica quanto o robusta no Brasil seguem lentas. Produtores estão atentos à colheita e poucos lotes de cafés têm sido disponibilizados no mercado interno. Nessa quarta-feira, 1º, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 458,16/sc, alta de 1,2% em relação à quarta-feira anterior, 25. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 389,45/saca de 60 kg na quarta-feira, elevação de 0,45% em relação à quarta anterior.
Segundo dados divulgados pela Conab, o Brasil deve produzir 49,67 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado (arábica e robusta) na temporada 2016/17, alta de 15% em relação à safra anterior (2015/16), segundo a Conab. Desse total, 40,27 milhões de sacas seriam de arábica (expressivo crescimento de 25,6% em relação à temporada passada) e 9,4 milhões de sacas, de robusta (queda 16%). Agentes consultados pelo Cepea acreditam que a produção de arábica deve superar a estimativa da Conab, fundamentados nos excelentes rendimentos registrados nas lavouras de arábica, sobretudo no Sul e Cerrado Mineiros. Já produtores de robusta acreditam em safra ainda inferior