Após negociações, que se arrastavam desde 1996, as empresas brasileiras interessadas em exportar produtos lácteos para a China, já podem pedir a habilitação. A decisão foi anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e representará um incremento de US$ 45 milhões em exportações ao ano.
A decisão foi avaliada pelo setor como um importante passo para o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional. Mas, de acordo com os industriais, é necessário que antigos gargalos sejam superados para que o produto fabricado no Brasil chegue ao mercado internacional com preços competitivos.
“É necessário que se invista em melhorias da qualidade, produtividade e gestão do produto, para que sejam mais competitivos em relação aos demais países produtores”, avalia o presidente do Sindicato das Indústrias de Lácteos do Espírito Santo (Sindilates), Claudio José Rezende. O presidente acrescenta infraestrutura, logística, burocracia, altos tributos e mão de obra como pontos a melhorar.
Campo Vivo com informações de assessoria