O volume de café exportado pelo Brasil em setembro foi 3,0% mais alto que neste mesmo mês em 2014, somando 3.078.667 sacas. Já receita foi 18,6% menor que a registrada em setembro do ano passado, totalizando US$ 482,198 milhões. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
A receita cambial com as exportações de café do Brasil registrou nos últimos nove meses (janeiro/2015 a setembro/2015) uma queda de 1,3% em relação ao período anterior, fechando em US$ 4,577 bilhões. O volume se manteve praticamente estável, com uma redução de 0,6% na mesma base comparativa. Foram embarcadas, no total, 26.553.342 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), com destaque para as exportações de conillon, que apresentaram um aumento de 51% no período. Este resultado obtido pelo café robusta em 2015 até o mês de setembro é recorde nesta base comparativa, sendo o maior desde 1990.
Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que a variedade arábica respondeu por 77,2% das vendas do país nos meses de janeiro a setembro de 2015, o robusta por 12,8%, o solúvel, por 9,8% das exportações e o torrado & moído por 0,1%. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 25,4% nas exportações em termos de volume e de 33,3% na receita cambial. Neste período foram embarcadas 6.741.200 sacas de cafés diferenciados, 10,4% a mais que no mesmo intervalo de tempo em 2014.
O relatório aponta ainda que, no acumulado de janeiro a setembro de 2015, a Europa foi o principal mercado importador e responsável pela aquisição de 53% do total de café embarcado pelo Brasil. Já a América do Norte respondeu pela compra de 26% do total de sacas exportadas, a Ásia por 16% e a América do Sul por 4%. Observa-se ainda um aumento de 5% nas exportações para Países Produtores.
Segundo o Balanço das Exportações, a lista de países importadores no acumulado de 2015 até o mês de setembro segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 5.736.596 sacas (22% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 4.730.484 (18% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 2.146.753 sacas do produto brasileiro (8%). E em quarto está o Japão, com 1.697.390 sacas (6% do total).
Os embarques de café neste período foram realizados em grande parte pelo porto de Santos, por onde foram escoados 84,2% do produto exportado (22.349.173 sacas), pelos portos do Rio de Janeiro, que embarcaram 8,8% do total (2.346.743 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde saíram 4,2% do total (1.103.533 sacas).
Campo Vivo com informações de assessoria