Espírito Santo reforça vigilância contra gripe aviária 

O Brasil investiga atualmente 12 casos suspeitos, sendo oito em Minas Gerais, segundo Mapa

por Portal Campo Vivo
Foto: Giuliana Dias/Seag

As medidas de prevenção e os possíveis impactos da gripe aviária no Espírito Santo foram tema central da Reunião Ordinária da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales), realizada nesta terça-feira (03), no Plenário Dirceu Cardoso. A sessão reuniu autoridades, técnicos e representantes do setor produtivo.

Desde o primeiro foco de H5N1 identificado em uma granja de reprodução no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, o Espírito Santo entrou em estado de alerta. Segundo atualização da Plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgada no último domingo (1º), o Brasil investiga atualmente 12 casos suspeitos, sendo oito deles em Minas Gerais.

As ações preventivas envolvem orientações simples, como manter as aves em galinheiros fechados com telas de até uma polegada, higienizar os cochos regularmente, armazenar água e ração em locais limpos e protegidos de aves silvestres, fornecer água de boa qualidade e adotar controle sistemático de pragas.

“Nós estamos treinados e preparados para lidar com essa situação aqui no Espírito Santo. Temos o Comitê Gestor de Enfrentamento à Influenza Aviária (CGIA), com representantes da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), da Secretaria da Saúde (Sesa), do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), para a realização desse trabalho conjunto, garantindo a biosseguridade das nossas granjas”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.

Durante a reunião, a médica veterinária Carolina Covre, da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (AVES), apresentou dados atualizados da avicultura capixaba e destacou a importância da atuação integrada entre o setor produtivo e o poder público para evitar a entrada do vírus em aviários comerciais.

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Carolina Covre também detalhou o plano de contingência a ser adotado em caso de confirmação de foco da doença. O protocolo inclui a notificação imediata ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), atendimento técnico com interdição da propriedade, coleta de amostras para análise laboratorial e, caso haja confirmação do foco, o início imediato das ações de contenção.

O Espírito Santo já conta com estrutura técnica preparada para executar essas ações, caso necessário. A Seag, em parceria com o Idaf e outras instituições, segue implementando medidas de vigilância e conscientização junto aos produtores, em parceria com o Ministério da Agricultura.

Assessoria de Comunicação

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