País liberou a entrada da carne produzida nos dias 21 e 22 de fevereiro, antes da confirmação do caso isolado de Encefalopatia Espongiforme Bovina
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) conseguiu, junto à Administração-Geral de Alfândegas da China (GACC) a liberação do estoque da carne bovina brasileira produzida antes da confirmação de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da Vaca Louca) em 23 de fevereiro, quando o país asiático suspendeu temporariamente as exportações do produto brasileiro.
De acordo com as estimativas da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, são aproximadamente 40 mil toneladas de carne bovina que, com a medida, poderão ser comercializadas para a China. Trata-se de carne congelada, em condições adequadas para consumo, produzidas nos dias 21 e 22 de fevereiro.
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“São R$ 2,5 bilhões que vão entrar e aquecer a economia brasileira. O presidente Lula atuou diretamente para conseguirmos esse feito e o resultado veio”, declarou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Conforme determina o protocolo estabelecido entre Brasil e China, diante da confirmação de um caso de EEB, as exportações da carne bovina para o país são suspensas automaticamente. Assim, diante da confirmação do caso atípico, a comercialização foi temporariamente interrompida.
Com diálogo permanente e total transparência, a GACC elogiou o sistema de Defesa Sanitário brasileiro e anunciou a retomada das importações menos de um mês depois do embargo. No entanto, a carne produzida às vésperas da confirmação ficou no chamado estoque, até a liberação negociada entre os governos brasileiro e chinês.
“Quando a gente estabelece uma relação de Estado para Estado, o que está em jogo não é o interesse pessoal do presidente da República, o que está prevalecendo são os interesses soberanos do país que ele representa”, comentou o presidente Lula, que tratou diretamente com o presidente Xi Jinping a liberação do estoque.
Ministério da Agricultura