Glifosato não é cancerígeno, conclui Agência Europeia

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Herbicida também não produz efeitos nocivos sobre o processo reprodutivo humano

O herbicida glifosato não provoca câncer em seres humanos, concluiu parecer científico da Agência Europeia de Produtos Químicos (ECHA) na última segunda-feira, 30 de Maio. De acordo com o portal especializado Politico.eu, o documento será publicado em meados de agosto deste ano.

O Comitê de Avaliação de Riscos da ECHA concluiu que “as evidências científicas disponíveis não atendem aos critérios para classificar o glifosato para toxicidade de órgão-alvo específico, ou como substância cancerígena, mutagênica ou reprotóxica [que produz efeitos nocivos sobre o processo reprodutivo]”.

A opinião confirmou o entendimento que já havia sido expresso pela mesma agência em 2017, quando também não classificou o glifosato como cancerígeno. Tanto naquela época como agora, porém, a agência aponta que o herbicida mais usado no mundo pode causar sérios danos aos olhos e é tóxico para a vida aquática.

Segundo o Politico.eu, essa avaliação da ECHA deve influenciar a decisão final da União Europeia (UE) no processo de renovação da autorização de comércio e uso do herbicida. A expectativa é de que a Comissão Europeia faça uma recomendação até julho de 2023, após ter adiado essa decisão recentemente.

“A missão da ECHA consiste apenas em analisar a periculosidade inerente da substância, não o seu risco real de causar danos. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar em Parma, Itália, está analisando isso como parte de um estudo paralelo, que deve estar pronto em julho do próximo ano”, conclui o Politico.eu.

Agrolink

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