Preço da carne bovina exportada sobe em dezembro, mas volume continua em queda devido ausência chinesa

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De acordo com especialista, reflexos da retomada da China e da entrada da Rússia nas compras da proteína só devem começar a ser vistos em janeiro e fevereiro

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (20), as exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada na terceira semana de dezembro (13 dias úteis) seguem com desempenho baixo, sem reflexo da retomada chinesa nem de entrada da Rússia nos negócios.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, a volta da China às compras da carne bovina brasileira deve ser vista em janeiro e fevereiro, com mais vigor, e é preciso aguardar as movimentações da Rússia, que anunciou recentemente cotas para a aquisição da proteína.

A receita obtida com as exportações de de carne bovina por enquanto neste mês de dezembro, US$ 325.377,053, representa 50,66% do montante obtido em todo dezembro de 2020, que foi de US$ 642.233,305. No caso do volume embarcado, as 66.203,119 toneladas representam 46,45% do total exportado em dezembro do ano passado, quantia de 142.524,231 toneladas.

O faturamento por média diária nesta terceira semana do mês, US$ 25.029,004 foi 14,26% menor do que dezembro do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve alta de 7,8%.

No caso das toneladas por média diária, foram 5.092,547, houve baixa de 21,39% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se avanço de 7,6%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 4914,829 por enquanto neste mês de dezembro, é 9,07% superior ao praticado em dezembro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,17%.

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