No último domingo (24), os Estados Unidos anunciaram que irão barrar a entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia de coronavírus, através de um decreto assinado pelo presidente Donald Trump. A proibição foi antecipada e começou nesta terça (26).
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), por meio do seu presidente Nelson Carvalhaes, se manifestou para explicar se de alguma forma isso afetaria as exportações do café brasileiro, visto que os Estados Unidos são os maiores compradores dos nossos grãos.
Confira a resposta do presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes:
“A restrição imposta, até o momento, não impacta nas exportações de café brasileiro para os Estados Unidos, pois abrange somente a proibição da entrada de pessoas que passaram pelo Brasil e não de produtos. De qualquer maneira, reforçamos que toda a cadeia do agronegócio está seguindo as orientações da OMS e dos órgãos públicos e oficiais da saúde, federais, estaduais e municipais em todas as suas etapas. Os cafés verdes in natura são transportados, levando em conta os devidos cuidados, e demoram em média 30 dias para chegar ao destino, onde são armazenados e processados pela indústria de torrefação em solo norte-americano, com toda rastreabilidade e sustentabilidade que o produto brasileiro oferece.
Além disso, o segmento investe na comunicação e educação junto aos colaboradores. O Cecafé e seus associados têm participado de diversas iniciativas, como o desenvolvimento de cartilhas, aplicativos e outras ferramentas de informação, para garantir a segurança aos colaboradores e orientar e elucidar os produtores rurais e demais profissionais de toda a cadeia. Importante salientar que o Cecafé possui amplos programas de responsabilidade social e de sustentabilidade, como o Programa Produtor Informado, com iniciativas voltadas à gestão ambiental, inclusão digital, melhores práticas agronômicas e uso correto e seguro de agroquímicos”.
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