O mercado de carnes brasileiro está seguindo com boas perspectivas para o longo prazo, segundo avaliam analistas do BB Investimentos em relatório recente. Isso porque, de acordo com eles, esse mercado conseguirá driblar os potenciais impactos negativos relacionados ao coronavírus na China.
“No momento em que a epidemia de coronavírus for controlada, o que temos pouca visibilidade de quando isto deve acontecer, os fundamentos do setor de proteínas animais permanecem positivos devido à Peste Suína Africana (PSA) na Ásia e em outros países da Europa, que trouxe uma oportunidade significativa para os maiores produtores de carne do mundo, beneficiando especialmente os da América do Sul”, escreveram analistas do BBI.
Nesse contexto, o portal especializado da CarneTec Brasil indicou que a China continua sendo o principal destino para proteínas animais brasileiras e o BBI disse que ainda não viu impacto negativo nos volumes exportados ao país asiático. “Nesta fase, consideramos cedo medir o impacto real do vírus nos volumes de exportação”, avaliaram os analistas do BBI.
“No curto prazo, o BBI afirma que o surto de coronavírus tende a reduzir a demanda chinesa por carnes, com a diminuição nos fluxos de mercadorias no país, atrasos logísticos, pontual redução no consumo relacionada aos períodos de quarentena e menor atividade industrial visando conter a disseminação do vírus. Entre os maiores processadores de carnes brasileiros, a Minerva é a empresa com maior exposição ao mercado chinês, sendo que 24% de sua receita é gerada na China, segundo o BBI”, conclui o portal.
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