Geração de emprego na citricultura cresce 9,46% em 2019

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Impulsionada pelo crescimento da safra de laranja, a citricultura fechou 2019 como um dos setores de destaque na geração de empregos no país. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), o setor gerou um total de 48.196 admissões durante o ano de 2019, crescimento de 9,46% ante 2018, quando foram geradas 44.031 admissões.

O número é ainda mais representativo quando se observa que a laranja foi responsável por 7,48% do total de 644 mil novas admissões registradas no Brasil ano passado e 26,17% em relação às 184,1 mil vagas abertas no Estado de São Paulo, conforme indica o CAGED. “A colheita da laranja é manual, o que faz o setor ser altamente demandante de mão de obra, principalmente em uma safra que registrou um crescimento de 35% segundo indica o Fundecitrus”, explica o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

Entre os principais municípios onde a laranja lidera a geração de empregos destacam-se Bebedouro (6.545), Mogi Guaçu (6.034), Botucatu (5.793), Colômbia (5.240) e Santa Cruz do Rio Pardo (4.582). “Isso demonstra a importância social da citricultura na geração de renda para os municípios onde está presente”, avalia Netto.

A safra da laranja acontece num período relativamente longo, entre oito a nove meses do ano, podendo chegar a 10 meses em algumas ocasiões. Toda a colheita é feita de forma manual, o que significa que no período cerca de 96 bilhões de laranjas forma colhidas por mãos humanas.

Os contratos são realizados por um tempo determinado, o que possibilita a visualização de toda movimentação ao longo da safra. Em 2019, por exemplo, a movimentação total foi de 94.263 operações. Desse total, foram 48.196 admissões ante 46.067 demissões com um saldo positivo de 2.129 vagas. “O fato é que a citricultura, todos os anos, colabora com mais de 40 mil vagas ao longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo”, explica Netto.

Agrolink

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