A irrigação por gotejamento enterrado promove diversos benefícios aos canaviais, como a distribuição de água em quantidade correta e no tempo ideal, o que minimiza os gastos e o desperdício do recurso natural.
O sistema enterrado permite as operações de tratos de colheitas mecanizadas sem risco ao equipamento. Essa irrigação propicia a longevidade da cultura, passando a períodos de renovação muito mais longos. “Normalmente, estes ciclos são de 5 a 7 anos. Existem sistemas de gotejamento enterrados que já estão com ciclos de 21 anos sem necessidade de renovação”, explica o engenheiro agrônomo Elídio Torezani.
Dia de campo
Redgleive Martins Motta, tradicional produtor de abóbora, melancia e café e dono da Fazenda Fortuna, localizada em Medeiros Neto, na Bahia, que há cerca de um ano e meio passou a investir na produção de cana-de-açúcar, está satisfeito com os resultados do sistema de gotejamento enterrado nesta cultura, apresentados no último dia 17.
Os engenheiros agrônomos Elídio Torezani, diretor da Hydra Irrigações, empresa capixaba sediada em Linhares, e Daniel Pedroso, especialista da Netafim em Cana de Açúcar na América Latina, apresentaram aos produtores de cana-de-açúcar e aos profissionais ligados às usinas de álcool e de açúcar os resultados da primeira colheita da fazenda após a implantação do sistema, cuja produtividade alcançada foi de aproximadamente 190 toneladas por hectare.
“A alta produtividade e a economia de recursos, além da facilidade de manejo e da longevidade, são os principais benefícios do gotejamento enterrado para os produtores de cana-de-açúcar”, afirma o engenheiro agrônomo.
Com informações de assessoria