Os dados finais da SECEX/MDIC relativos às Unidades Federativas (UFs) e Regiões exportadoras de carne de frango apontam que, entre 21 UFs, apenas três delas aumentaram o volume embarcado no primeiro bimestre de 2019: Santa Catarina (17,11% a mais que no mesmo período do ano passado), Goiás (+18,49%) e Espírito Santo (que dobrou suas exportações em relação a janeiro-fevereiro de 2018).
Porém, tais incrementos não impediram que os embarques regionais ficassem negativos. No Sul, eles recuaram pouco mais de 3%; no Centro-Oeste, 11%; no Sudeste, acima de 30%; e nas Regiões Norte e Nordeste as quedas foram de, respectivamente, 89% e 50%. O corolário foi uma redução de quase 7% nas exportações brasileiras de carne de frango.
Em termos de receita cambial, o retrocesso alcançou o Centro-Oeste (quase 10% a menos), o Sudeste (-32,5%), o Nordeste (-56%) e a Região Norte (-89%). Ou seja: apenas a Região Sul fechou o bimestre com receita cambial positiva. Mas, ainda assim, com um incremento inferior a 1%, o que fez a receita cambial do setor recuar 3,79% no bimestre.
O que não escapa, aqui, é que a queda de receita foi significativamente menor que a queda de volume. Porque, em essência, várias UFs registraram melhora no preço médio do produto. Assim, consideradas as 15 UFs que efetivaram exportações no primeiro bimestre de 2018 e 2019, 10 delas (dois terços do total) obtiveram melhor preço neste ano. Daí a média nacional ter aumentado 3,36%.
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