Ano safra 2017/18 se encerra com superávit de produção de 2,58 mi de sacas

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O ano cafeeiro 2017/18 se encerrou em setembro com um superávit de oferta de 2,58 milhões de sacas de 60 kg, conforme informou nesta manhã a Organização Internacional do Café (OIC), com sede em Londres, por meio de seu relatório mensal. De acordo com a entidade, a produção mundial do período foi de 164,81 milhões de sacas, o que significou uma elevação de 5,7% em relação a do ciclo anterior. O volume, conforme a instituição, inclui parte da nova safra para os produtores cujas safras se iniciaram em abril e julho. Enquanto isso, o consumo de café ficou 1,8% maior no período, com 162,23 milhões de sacas, não absorvendo completamente o aumento da oferta.

O suprimento da commodity do tipo arábica cresceu 2,2%, para 101,82 milhões de sacas e o de robusta, 11,7%, para 62,99 milhões de sacas, segundo a OIC. Neste caso, o aumento veio principalmente do Vietnã, onde a produção de robusta é estimada em 28,03 milhões de sacas (elevação de 15,5%), e do Brasil, onde a oferta continua a se recuperar (16,1%, para 13,46 milhões de sacos). Na Índia, a organização estima que o abastecimento de robusta tenha crescido 12,3%, para 4,09 milhões de sacas, em virtude da chuva adequada e da maior disponibilidade de água para irrigação.

No caso do arábica, a produção da Colômbia foi estimada em 14 milhões de sacas pela OIC, 4,3% menor do que no ano cafeeiro de 2016/17 por causa das condições climáticas desfavoráveis. A oferta nos outros quatro maiores produtores de café arábica, no entanto, aumentou, conforme o relatório mensal. No Brasil, o ano cafeeiro de 2017/18, que inclui parte de sua nova safra, teve um suprimento de 44,23 milhões de sacas, um acréscimo de 3,5%. A produção em Honduras é estimada em 7,7 milhões de sacas (3,3% maior do que a de 2016/17), marcando o quarto ano consecutivo de crescimento. Na Etiópia, foram colhidas 7,65 milhões de sacas, um aumento de 4,8% em relação ao ano cafeeiro passado. A produção arábica do Peru é estimada em 4,29 milhões de sacas , 0,8% acima do ano safra anterior.

CNC

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