O glifosato tem risco zero para a saúde e, sem ele, é impossível manter o uso do plantio direto nas lavouras brasileira. É o que afirma a Sociedade Rural Brasileira, por meio de seu diretor Frederico D’Ávila, em nota criticando recente decisão da Justiça que suspende o registro e uso do herbicida no país.
No comunicado, D’Ávila afirma que não há outra ferramenta para substituir o glifosato no plantio direto. E, como referência de segurança do princípio ativo, menciona do Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos Estados Unidos responsável pela avaliação de alimentos e medicamentos naquele país.
“A maior conquista e o maior sucesso da agricultura dos trópicos é o plantio direto. Sem o glifosato, é impossível mantermos esta técnica. Não há outra ferramenta para substitui-la, além disso, nada mais é do que um sal de potássio. Inclusive, o glifosato atinge as folhas e não os frutos. Risco zero para a saúde. O governo dos EUA, através do FDA, é muito rigoroso nessa área e jamais avalizaria um produto que fosse nocivo à saúde”, diz o diretor da SRB.
Ele critica o Ministério Público, responsável pela ação que resultou na suspensão do glifosato. Para Frederico D’Ávila, o órgão “procura transformar disparates em verdades absolutas” e o agronegócio brasileiro é “atacado diariamente” por organismos externos e internos.
Globo Rural