As exportações brasileiras de café solúvel atingiram o equivalente a 1.957.938 sacas de 60 kg, permanecendo praticamente estáveis na comparação com as 1.961.093 sacas embarcadas no mesmo intervalo em 2017. Os dados foram compilados pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) com base em relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Nos primeiros sete meses de 2018, o solúvel respondeu por 11,6% do total de 16.924.195 sacas de café exportadas e registrou o maior preço médio, de US$ 167,33 por saca.
Com base nos dados compilados pela Abics, destaca-se o crescimento percentual registrado nas exportações de café solúvel do Brasil para o México, que avançou 2.322% na comparação com 2017 e somou 8.379 sacas. “A quantidade do produto ainda é baixa porque o México não é um cliente comum, mas estamos monitorando o mercado em função desse crescimento extraordinário”, destaca Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Associação.
O levantamento também sinalizou que outros mercados não tão expressivos na aquisição do produto brasileiro apresentaram aumentos percentuais significativos. “República Tcheca, Uganda e Tunísia ampliaram a importação de café solúvel do Brasil em 347%, 276% e 157%, respectivamente. Além disso, com evolução acima de 100% há dois mercados mais tradicionais, como Mianmar e Peru”, comenta o diretor da Abics.
Na outra ponta, destacam-se alguns recuos apurados na compra do café solúvel do Brasil de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo intervalo de 2017. O Vietnã diminuiu em 76% suas aquisições, que desceram para 6.529 sacas; o Paraguai importou 9.873 sacas, com queda de 52%; e a Alemanha reduziu suas compras em 31%, para 42.426 sacas.
Confira o relatório completo no site da Abics: http://www.abics.com.br/desempenho-das-exportacoes-de-cafe-jul2018/.
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