A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Benevente (CBH-Benevente) realizam, nesta quarta-feira (25), uma reunião com o objetivo de estimular o envolvimento dos usuários de água, da sociedade organizada e de representantes do poder público na elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH|ES). O encontro, que faz parte do Ciclo de Debates do PERH|ES, acontece a partir das 19 horas, no Salão da Loja Maçônica Honra e Virtude Nº 101, na rua João de Aquino Malheiros, 349, em Alfredo Chaves.
O evento contará com uma apresentação técnica do atual estágio do PERH|ES e com a realização de uma mesa-redonda, na qual os participantes poderão contribuir com informações e experiências que possam subsidiar a construção do Plano, além de debater sobre os principais desafios relacionados à qualidade e à quantidade de água na Bacia do Rio Benevente.
O Ciclo de Debates é uma iniciativa da Agerh, em parceria com os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs). Estão sendo realizadas reuniões nas 14 bacias hidrográficas capixabas, com o objetivo de estimular o envolvimento e a mobilização da sociedade na elaboração do PERH|ES.
PERH|ES
O PERH|ES começou a ser elaborado pelo Governo do Estado em janeiro e a expectativa é que o documento seja concluído em julho do ano que vem. O Plano irá estabelecer as diretrizes e os critérios para a gestão da água nos próximos 20 anos, além de orientar ações, políticas e programas voltados para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, tendo em vista a disponibilidade de água no Estado como um todo.
O Plano vem sendo construído a partir de uma consistente base técnica. A ampla participação dos diversos segmentos da sociedade irá contribuir para a consolidação do arranjo institucional necessário para fazer com que o PERH|ES se torne efetivamente um mecanismo de transformação na realidade dos recursos hídricos no Espírito Santo.
No final do mês de setembro, a Agerh concluiu a série de Consultas Públicas Regionais para apresentar à sociedade capixaba os resultados do Diagnóstico dos Recursos Hídricos. O estudo traz um amplo panorama da situação da água no Espírito Santo, com informações e dados essenciais para a formulação dos programas e projetos que farão parte do PERH|ES. A população também pode apresentar contribuições ao Diagnóstico e ao Plano no site: www.perh.es.gov.br, onde também é possível conferir a íntegra do estudo, bem como o andamento do processo de construção do Plano.
Diagnóstico
O Diagnóstico apontou que o Espírito Santo possui uma considerável vulnerabilidade hídrica, relacionada tanto à quantidade quanto à qualidade de água, que afeta potencialmente a produção econômica estadual. E que esse cenário exige a adoção de uma série de ações para aumentar a segurança hídrica e garantir o desenvolvimento sustentável nos próximos anos. O estudo reúne dados relacionados à evolução populacional, problemas ambientais diversos, uso e ocupação do solo, aspectos sociais, econômicos e históricos, tipos de usos da água, vazões demandadas, dentre outros.
O levantamento foi dividido em seis etapas: Levantamento de Dados; Análise de Condicionantes; Análise de Eventos Críticos; Estimativa das Disponibilidades Hídricas;
Estimativa das Demandas Hídricas; Balanço Hídrico e Identificação de Conflitos de Uso de Água. Também foram identificadas as regiões com maiores índices de erosão, produção de sedimentos, cheias e secas, caracterizando a vulnerabilidade de cada bacia hidrográfica quanto à ocorrência de eventos climáticos críticos.
Segundo o diretor-presidente da Agerh, Leonardo Deptulski, os próximos passos na construção do PERH|ES são o prognóstico e a construção de cenários. ”Nessas etapas vamos continuar a trabalhar de forma participativa, porque esse contato direto com os diversos setores da sociedade e com a população tem sido muito importante para enriquecer o debate e para que o Plano seja o mais próximo possível da realidade dos capixabas. Tenho certeza de que estamos construindo um instrumento fundamental para que o desenvolvimento do Espírito Santo aconteça de maneira sustentável”, destaca.
1 comentário
Salvador-Bahia, 25.10.2017-4ª feira.
Para o Portal CAMPO vivo.
Prezados Senhores:
TENHO OBSERVADO E ACOMPANHADO PELOS NOTICIÁRIOS O BASTANTE PARA CONCLUIR QUE, OS PROBLEMAS HÍDRICOS BRAZILEIROS RESUMEM-SE EM :
TOTAL INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNOS, FALTA DE INFORMAÇÕES DO GOVERNO PARA A SOCIEDADE!
O QUE RESULTA NOS ESTÚPIDOS, BURROS E CRIMINOSOS DESMATAMENTOS DAS MARGENS DOS RIOS, ACARRETANDO A REDUÇÃO DOS SEUS VOLUMES D’ÁGUA E, NA RAZÃO DIRETA DE MENOS PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA O QUE OBVIA E CONSEQUENTEMENTE, OCASIONA O ESVAZIAMENTO DAS REPRESAS COM O RISCO DE RACIONAMENTO DE ENERGIA.
O GOVERNO, ENTÃO, ONERA A SOCIEDADE COM A COBRANÇA, INJUSTIFICÁVEL DE TARIFAS EXORBITANTES, ALEGANDO O ACIONAMENTO DE USINAS TERMOELÉTRICAS AS QUAIS, SEGUNDO ELES, TEM UM CUSTO BEM MAIOR, O QUE NÃO É VERDADE!
CASO ASSIM FOSSE, NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E EM OUTROS PAÍSES NÃO AGRACIADOS COM A QUANTIDADE DE RIOS COMO OS PRESENTES NO BRAZIL, O CUSTO DA ENERGIA SERIA TÃO CARO E EXORBITANTE COMO POR AQUI, NO ENTANTO, EMBORA UTILIZEM A ENERGIA GERADA POR TERMOELÉTRICAS E USINAS NUCLEARES, O CUSTO DA ENERGIA É 3 A 4 VEZES MENOR!
NO BRAZIL O QUE PERSISTE É A FALTA DE VERGONHA NA CARA E A INCAPACIDADE EM GOVERNAR O PAÍS, NOS IMPEDINDO DE PODER USUFRUIR DAS BENESSES DA ENERGIA ELÉTRICA A QUAL EXISTE PARA PROPICIAR O NOSSO CONFORTO E NÃO PARA SERMOS ABSURDAMENTE, EXPLORADOS E ROUBADOS!
NOS U.S.A., O CUSTO DA ENERGIA É ÍNFIMO, MAIS OU MENOS 3 A 4 VEZES MENOR QUE NO BRAZIL!
MAS, A SAFADEZA, A CORRUPÇÃO, A INCOMPETÊNCIA, A ESTUPIDEZ E, ETC…, NOS TIRA OS PRAZERES DE USUFRUIR, SEM CULPAS, A ELETRICIDADE PARA NOSSO DELEITE, A NÃO SER QUE PAGUEMOS OS VALORES EXORBITANTES COBRADOS PELAS CONCESSIONÁRIAS EMBORA, AS USINAS HIDROELÉTRICAS, EM SUA TOTALIDADE TENHAM SIDO CONSTRUÍDAS COM O NOSSO DINHEIRO SEJA ATRAVÉS DE EMPRÉSTIMOS DO B.N.D.E.S OU OUTROS BANCOS OFICIAIS!
E, POR TAIS RAZÕES, SEGUIMOS AOS TRANCOS E BARRANCOS COM AS NOSSAS VIAS CRUCIS!
INTERESSANTE NOTAR QUE NO SÉCULO XVIII, EM RAZÃO DA COBRANÇA EXORBITANTE DE IMPOSTOS PELA COROA PORTUGUESA, ENSAIOU-SE A INCONFIDÊNCIA MINEIRA TENDO O TIRADENTES COMO MÁRTIR MAS, HOJE EM PLENO SÉCULO XXI, NADA SE FAZ CONTRA OS ATOS ABUSIVOS E REPETITIVOS DA INCOMPETÊNCIA GOVERNAMENTAL, FICANDO O DITO PELO NÃO DITO!
NOS TEMPOS DA LETRA Z, O BRAZIL ERA MUTO MENOS CORRUPTO!
Grato pela atenção.