Comitiva japonesa conhece tecnologias da pecuária leiteira do Brasil

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Japoneses na ABCZUm grupo de japoneses da ALIC (Agriculture & Livestock Industries Coporation), empresa do ministério da agricultura japonês que realiza levantamentos de dados agropecuários em todo o mundo, está no Brasil para conhecer as tecnologias utilizadas na cadeia produtiva do leite. O objetivo da comitiva no Brasil é avaliar a pecuária leiteira como um todo, desde os diversos sistemas de criação, passando pelo melhoramento genético e chegando até os processos finais de industrialização de produtos lácteos.O diretor da ALIC Masahiro Isa, o pesquisador Kenta Yonemoto e o assessor da empresa no Brasil, Milton Nonaka  estiveram nesta segunda-feira (06) em duas associações nacionais que são referência na seleção de raças bovina: a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).

A ALIC estuda a possibilidade de desenvolver acordos com o Brasil para a importação de produtos brasileiros e transferência de tecnologias, já que o país asiático não é autossuficiente na produção de leite e de vários outros alimentos. Segundo o representante da empresa, Milton Nonaka, o Brasil chama a atenção de países como o Japão por possuir grandes áreas para produção de alimentos e pela vocação agrícola e pecuária que tem. Também de acordo com ele, após levantamentos prévios feitos pela empresa, boa parte do leite produzido no país é oriunda de animais Girolando e zebuínos e conhecer o trabalho desenvolvido pelas duas associações e seus parceiros é muito importante.

Na Girolando, os japoneses foram recebidos pelo diretor José Antônio Clemente, pelo assessor executivo da diretoria, José Mauad Filho, pelo superintendente técnico Leandro Paiva e pelo coordenador operacional do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) Marcello Cembranelli. Na ABCZ, eles foram recepcionados pelo presidente Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, pelo superintendente Técnico Luiz Antonio Josahkian, pelo gerente Técnico Internacional Mário Karpinskas e pela gerente do Centro de Referência da Pecuária Brasileira – Zebu, Aryanna Sangiovani. O grupo demostrou interesse na produção de leite A2 (considerado não alergênico) por vacas zebuínas.

Os japoneses permanecem em Minas Gerais até a próxima sexta-feira para conhecer indústrias, empresas de genética, associações de criadores e fazendas, terminando as visitas na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora/MG, quando serão recebidos pelo chefe geral da instituição, Dr. Paulo do Carmo Martins.

Portal Campo Vivo com informações de assessoria

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