Enxofre associado ao magnésio aumenta produtividade da cana-de-açúcar

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00cana_02A Mosaic Fertilizantes, maior produtora global de fosfatados e potássio combinados, em parceria com a Unesp – Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, realizou duas pesquisas em áreas de cana soqueira de terceiro corte. Um dos estudos foi conduzido no município de Guaraçaí, localizado no oeste paulista e utilizando a variedade CTC 4, e o outro em Areiópolis, também no interior de São Paulo, e com variedade RB92579. O objetivo das pesquisas foi analisar a resposta da cana soqueira a doses crescentes de enxofre e magnésio, comparada à prática de uso de calcário como fonte de magnésio.

Nestes experimentos, que tiveram cinco tratamentos distintos com quatro repetições cada, foram aplicadas doses crescentes de magnésio e enxofre utilizando-se sulfato duplo de magnésio e potássio. Para não haver influência de outros nutrientes, as doses de nitrogênio e potássio aplicados em todos os tratamentos foram de 120 kg/ha, além de doses crescentes de magnésio e enxofre. No caso do magnésio, as doses foram de 0, 6, 15, 30 e 57 kg/ha, enquanto a quantidade aplicada de enxofre foi de 0, 12, 30, 60 e 114 kg/ha.

O uso de doses crescentes de magnésio e enxofre, promoveu o aumento da produtividade e, consequentemente, o aumento da rentabilidade do canavial. A aplicação desse produto aumentou rentabilidade do canavial de forma crescente até as doses de 15 e 30 kg/ha de magnésio e enxofre respectivamente. Essa dose resultou em retorno médio de 21,4 toneladas de cana por hectare.

Outro experimento, utilizando fertilizantes fosfatados com e sem enxofre, avaliou a contribuição desse nutriente na produtividade de cana soqueira de terceiro ano. O uso de 30 kg/ha de fósforo via MAP aumentou a produtividade média em 4,5 TCH. Entretanto, uma vez que o nutriente estava acompanhado de enxofre sulfato e elementar, o incremento foi de 19 toneladas/ha. Quando a rentabilidade foi calculada, houve acréscimo médio de rentabilidade de 24,3 toneladas, já que a aplicação de fósforo e enxofre tanto em sua forma sulfato quanto elementar, causou também aumento da concentração de açúcar na planta, fator determinante no preço. Para esses cálculos de rentabilidade o valor da tonelada de cana usado foi de R$87,00.

A pesquisa evidenciou que tratamentos que não possuíam uma quantidade mínima de enxofre associado ao magnésio apresentaram menor produção e que as áreas que receberam mais de 15 kg/ha de magnésio e 30 kg/ha de enxofre apresentaram aumentos consistentes em produtividade. Como conhecido pelos profissionais do setor, o potássio também possui muita importância na cultura de cana, uma vez que a reposição desse nutriente deve ser realizada para que a plantação apresente produtividade e longevidade.

“Pelo fato de possuírem nutrientes mais balanceados, os fertilizantes premium oferecem potássio, enxofre, magnésio e outros elementos necessários para o cultivo de modo mais proporcional. Isso resulta em maior absorção destes nutrientes por parte da planta e, consequentemente, maior produtividade”, afirma Jorge Arantes, agrônomo da Mosaic.

Agrolink

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