Mantendo forte alta, as exportações brasileiras de carne suína registraram elevação de 38,9% no mês de setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), foram exportadas no período 73 mil toneladas, considerando todos os produtos (entre in natura e processados).
No ano, a elevação é ainda mais significativa. No total, foram embarcadas 551,9 mil toneladas nos nove primeiros meses do ano, 40,3% acima do alcançado no mesmo período do ano passado.
Com o bom desempenho em volumes, a receita cambial de setembro cresceu 38,1% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 168 milhões. No acumulado do ano, o saldo das exportações chega a US$ 1,061 bilhão, 11,9% acima do obtido entre janeiro e setembro de 2015.
Em reais, as elevações registradas atingiram 15,1% em setembro – com R$ 547 milhões- e 22% nos nove primeiros meses do ano – R$ 3,7 bilhões.
“Vimos uma reação do preço médio cambial no mercado internacional, o que ajudou a compensar a valorização do real frente ao dólar. O fator ‘custo de produção’ também influenciou este contexto”, explica Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.
Maior importadora da carne suína brasileira, a Rússia foi responsável pelo embarque de 188,4mil toneladas entre janeiro e setembro, 5% acima do registrado mesmo período do ano passado. Em segundo lugar, Hong Kong importou 125,8 mil toneladas no período, 48% acima do efetivado no ano anterior. Consolidada no terceiro posto, para a China foram exportadas 69,8 mil toneladas nos nove primeiros meses do ano, mais de 3.000% superior ao realizado no mesmo período do ano passado.
“Seguindo este ritmo, as exportações brasileiras de carne suína deverão superar 700 mil toneladas” explica o vice-presidente de mercados, Ricardo Santin.
Campo Vivo com informações de assessoria