Uma investigação feita pelo Procon em Minas Gerais apontou que 30,7% das amostras de café produzido no estado e analisadas pelo órgão são impróprias para o consumo. Nelas foram encontradas impurezas, larvas e parasitas.
Em 2013, o produto teve o maior número de denúncias registradas no Procon no segmento de alimentos. A avaliação foi feita em 241 amostras de café torrado e moído entre 2014 e 2015.
De acordo com a apuração, 4,2% do café registraram alto índice de ocratoxina A, substância tóxica e cancerígena. O levantamento também apontou que 2,1% das amostras tinham milho. Em alguns casos, 6,04% do peso total do produto correspondia a elementos estranhos ao café.
As marcas que apresentaram irregularidades estão sendo processadas administrativamente pelo Procon. O objetivo é retirar os lotes impróprios do mercado. Os processos tramitam nas Promotorias de Defesa do Consumidor.
G1