Como o Agro Brasil compete com seus concorrentes? Essa pergunta despertou um inédito estudo que compara a atuação digital do Brasil com 12 países. “Descobrimos que o agronegócio brasileiro se comunica com uma voz ainda muito baixa”, informa Flavio Azevedo, diretor da GIG. A conclusão foi apresentada no evento ‘Estratégias de Comunicação para Mídias Digitais’, iniciativa da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), realizado em São Paulo.
“O objetivo da pesquisa é juntar um grande volume de informações para nos ajudar a trabalhar um projeto de imagem do agronegócio tanto interna quando internacionalmente. Vamos trilhar um caminho para definir uma estratégia eficaz e aproveitar os bons exemplos já existentes no mundo”, destacou Flávio na palestra ‘Mundo Digital: Como o Agro Brasil compete com seus concorrentes?’.
Para o especialista, que também é diretor da ABMRA, no mundo atual não existe meio de comunicação mais acessível do que a internet e esse canal precisa ser utilizado para fortalecer o agronegócio nacional. “A pesquisa foi iniciada na Associação. Fizemos a investigação no momento certo e nos surpreendemos com os resultados. O próximo passo é ser efetivo e criar um grande projeto de valorização do setor produtivo brasileiro”, ressaltou.
Mais de 60 profissionais de mídia, comunicação e marketing e empresários do agronegócio acompanharam também a palestra ‘O Mundo digital como safra agrícola’, proferida por João Wady Cury, da Punch Interativa. Na apresentação, o jornalista e escritor abordou a construção da comunicação com os internautas e suas formas de manifestação, além de compartilhar sua experiência, contando um pouco da concepção de campanhas digitais de grandes empresas.
A forma como as informações são semeadas nas redes sociais e a colheita das opiniões dos internautas foram destacados pelo jornalista. “Se você planta sementes boas no momento certo, colherá coisas boas. Temos de deixar de ser ingênuos. Nada vem de graça. É preciso muito suor e trabalho a longo prazo. Comunicação se faz de dois, três anos pra mais, analisando o mercado e entendendo as suas tendências”, explicou João Cury.
Agrolink com informações de assessoria