Os valores do milho caíram com mais força na semana passada no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio da colheita, que está na reta final, e da retração de compradores, que recebem o cereal já contratado e ajustam o consumo de acordo com a efetiva necessidade. Mesmo com as recentes quedas, ainda é expressivo o diferencial entre os preços interno e externo.
As cotações do milho no Brasil superam em mais de 80% as da Bolsa de Chicago (CME Group) e estão 30% acima dos valores FOB nos portos argentinos. Esse cenário favorece a retração de compradores. Entre 26 de agosto e 2 de setembro, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) caiu 1,7%, fechando a R$ 42,96/saca de 60 kg na sexta-feira, 2. A liquidez também se manteve baixa no período.
Cepea/Esalq