Projeto da Embrapa melhora produção leiteira no Rio de Janeiro

por admin_ideale

 


O projeto Balde Cheio, desenvolvido pela unidade Embrapa Pecuária Sudeste, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, mostra que a conjugação de atividades em sala de aula com demonstrações práticas pode fazer toda a diferença no campo. O Balde Cheio é um programa de treinamento de técnicos que visa a transferência de tecnologia para os produtores do setor leiteiro.

Os resultados do projeto Balde Cheio no Estado do Rio de Janeiro serão divulgados este mês, durante o 3º Simpósio de Produção Intensiva de Leite, nos dias 24 e 25, no Parque de Exposições Renato Carneiro da Silva, em Quissamã, no norte fluminense.

– Nesse simpósio, vamos apresentar algumas técnicas que usamos para intensificar uma produção de leite – disse o coordenador do projeto no Estado, Maurício Salles.

O simpósio incluirá palestras de especialistas de todo o país sobre assuntos que promovam a expansão da pecuária leiteira e visita a uma propriedade rural que funciona como unidade demonstrativa do projeto Balde Cheio.

O projeto visa a atualizar técnicos em produção de leite, para que possam prestar assistência a produtores.

– É uma assistência técnica que possa proporcionar a melhoria da renda, a melhoria das condições de vida da família daquele produtor.

Os profissionais das ciências agrárias atendidos pelo projeto são agrônomos, veterinários e zootecnistas, entre outros.

– O diferencial é que esse treinamento usa uma propriedade. Não é feito só na sala de aula. Ele aprende, na prática, dentro de uma unidade produtiva – disse Salles.

Durante o simpósio, serão avaliados os resultados do projeto, iniciado em março do ano passado.

O saldo do trabalho é positivo, informou o coordenador. Atualmente, o projeto tem 60 técnicos em processo de treinamento, que dura quatro anos, e em torno de 200 unidades demonstrativas, entre atendidas e assistidas.

– Se olharmos em números percentuais, é muito pequeno o resultado, porque o Estado tem 20 mil produtores de leite. Estamos atendendo a 1% desses produtores, mas é um trabalho demorado, de educação e mudança de cultura, que leva tempo. É um processo lento, que não se faz do dia para a noite – explicou.

O importante, acrescentou, é mostrar a outros produtores que a propriedade deles tem solução.


A unidade demonstrativa que será visitada pelos participantes do simpósio – o Sítio São Francisco, localizado em Dores de Macabu, no município de Campos dos Goytacazes (RJ) – teve resultado negativo de R$ 290 em abril do ano passado, que foi o primeiro mês de acompanhamento dos trabalhos. Depois de um ano de assistência prestada pelos técnicos capacitados pelo projeto, os produtores registraram lucro superior a R$ 1,7 mil.

– Isso mostra conceitos de tecnologia aplicados de forma correta, que fizeram mudar o quadro negativo para positivo – disse Salles.


 


Agência Brasil


 


 


 


 


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