ARTIGO – O desafio da sustentabilidade – por Atayde Armani

por admin_ideale

 


Nas últimas décadas, muito tem se discutido sobre o clima e a necessidade de preservação do meio ambiente, além da adoção de práticas de hábitos sustentáveis na sociedade e em todo o mundo.


Terremotos, tsunamis, tornados, e inundações têm assustado os habitantes da “Nave Mãe” nos últimos anos com uma freqüência incomum. Se há pouco menos de uma década dávamos graças por tais fenômenos não atingirem o país, vemos quase surpresos a nossa vulnerabilidade diante da força da natureza.


Catástrofes recentes como a maior tragédia climática do país, que ocorreu no início do ano, na região Serrana do Rio de Janeiro, e ainda mais recente, as impressionantes nuvens do vulcão Córdon Caulle, no sul Chile, que se estenderam a outros países, por um instante nos exortam a avaliar o modo de vida do ser humano.


A transformação vivida pelo ser humano, desde a sua origem, desde a sua incipiente organização social, com sua primitiva da caça pelo alimento e sua vida nômade, evoluindo até a sociedade feudal, agrária,  depois para a capitalista, e em seguida a industrial, na modernidade, criou novos paradigmas para a relação de produção e consumo, definindo novos comportamentos sociais.


Essa evolução que se notabilizou desde a invenção da escrita até a popularização da internet, depois de séculos, continua a produzir efeitos. Parece estranho admitir que o universo – tão distante – ainda continua a expandir e se transformar.


Os ecos da modernidade e suas graves consequências, como a poluição, o lixo, e o efeito estufa devem fazer parte de uma nova postura, de novos hábitos cotidianos com uma consciência crítica e sustentável, alinhados aos novos desafios da sustentabilidade, em um novo século que urge uma quebra de paradigmas para sobreviver.


Somos desafiados – pela vida moderna – a garantir a produção de alimentos preservando o meio ambiente, a proteger nossas matas e nascentes, a cessar a derrubada de árvores, a promover uma economia de baixo carbono, a fazer mais com menos, a diminuir a dependência do petróleo, do carvão mineral, do gás e do minério de ferro – atividades altamente impactantes ao meio ambiente.  Esse novo modo de viver deve ir além da rotina do óbvio, onde o parâmetro de qualidade necessita de novos referenciais sustentáveis.  


Nesse novo tempo, as políticas públicas precisam se tornar mais eficazes para aumentar seus próprios horizontes de inclusão, alcançar e promover o bem estar das pessoas, e integrar-se a uma prática de consciência ambiental cotidiana, indo além das boas intenções, estabelecendo critérios elevados de ações e resultados pragmáticos, tendo como meta principal o desenvolvimento econômico e social justo, equilibrado, sustentável, humano.


O desafio da sustentabilidade deve sair dos discursos rotulados e fazer parte de nossos hábitos saudáveis, promovendo o bem da coletividade e a saúde das pessoas e do planeta.


 


Atayde Armani


deputado estadual e presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa/ES


 


 


 


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