Cultivo de transgênicos cresce 3% no cenário global

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A área global plantada com culturas biotecnológicas registrou um aumento de 3% em 2016, revela um trabalho de pesquisa elaborado pelos Doutores Rhodora Aldemita e Randy Hautea, do ISAAA (Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia). Os resultados do estudo foram publicados esta semana na revista Taylor & Francis Online, do Grupo Informa.

A área de OGM (Organismos Geneticamente Modificados) aumentou 5,4 milhões de hectares, passando de 179,7 milhões de hectares para 185,1 milhões de hectares na comparação anual. Cerca de 26 países plantaram culturas biotecnológicas, das quais 19 são países em desenvolvimento e sete do chamado “primeiro mundo”.

De acordo com os autores, as informações e os dados foram coletados em várias fontes de grande credibilidade e apresentaram variações em relação ao ano anterior: “As flutuações na área de cultivo de biotecnologia (tanto os aumentos como as diminuições) são influenciadas por fatores como a aceitação popular e a comercialização de novos produtos, bem como a demanda para alimentação animal, condições climáticas, preço do mercado global, pressão de doenças e pestes e políticas governamentais”.

Os países que aumentaram a área de cultivo de biotecnologia em 2016 foram: Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, África do Sul, Austrália, Bolívia, Filipinas, Espanha, Vietnã, Bangladesh, Colômbia, Honduras, Chile, Sudão, Eslováquia e Costa Rica. Os países com diminuição da área de biotecnologia foram: China, Índia, Argentina, Paraguai, Uruguai, México, Portugal e República Tchec.

Paquistão e Mianmar foram os únicos países sem mudança na área plantada com cultura biotecnológica (algodão).

Agrolink

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