Agronegócio: Facebook anuncia startups selecionadas para programa de aceleração

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Projeto busca soluções digitais para o agronegócio brasileiro focadas em pequenos e médios produtores

O Facebook e a aceleradora Baita, com sede na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), anunciam nesta quinta-feira as dez startups que serão desenvolvidos por meio do seu programa Campo Digital. Dentre as iniciativas selecionadas, antecipadas ao Broadcast Agro, estão uma fintech que usa dados para reduzir o risco e as taxas de juros de empréstimos a agricultores, uma startup que utiliza drones para melhorar a produtividade, e um marketplace (shopping virtual) de colmeias, que conecta produtores de girassol e morango a apicultores, para que abelhas polinizem a plantação e os fornecedores tenham maior renda.

O projeto Campo Digital, anunciado no fim de setembro no Brasil, busca soluções digitais para o agronegócio brasileiro focadas em pequenos e médios produtores. É o primeiro programa do Facebook de aceleração de startups com soluções para agricultura na América Latina e, a depender dos resultados, poderá dar origem a outras ações semelhantes no Brasil e na região.

Segundo a companhia, participaram do processo seletivo empreendedores de todo o País. Membros da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Embrapa Informática Agropecuária e do Instituto de Pesquisas Eldorado também avaliaram se as soluções propostas de fato ajudavam a contornar gargalos enfrentados pelos agricultores e se atendiam ao objetivo do programa, de melhorar produtividade, eficiência ou sustentabilidade no campo.

“As pequenas propriedades geram 67% dos empregos no setor agropecuário e produzem 70% dos alimentos consumidos no Brasil, de acordo com o Censo Agropecuário do IBGE. Vemos uma oportunidade para fomentar a inovação digital nesse setor tão vital da economia brasileira”, diz a gerente de políticas públicas do Facebook, Andréa Leal. A executiva comentou que uma pesquisa da consultoria McKinsey, de maio deste ano, mostrou que apenas um terço dos produtores considera comercializar seus produtos de forma online. “Há um potencial enorme de ganho de eficiência e escala com o uso de ferramentas digitais”, enfatiza ela.

Estadão/Isto É Dinheiro

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