Ministra deve ir a China negociar exportação de carne

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País parou de comprar do Brasil após caso de vaca louca em agosto

A China sempre foi um grande comprador de carne bovina brasileira. As exportações da proteína para o país asiático somam US$ 4 bilhões por ano. No entanto, em agosto, o Brasil registrou dois casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”, em Minas Gerais e Mato Grosso.

No dia 4 de setembro a China suspendeu as compras. “A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os caso”, disse o comunicado na época. No entanto não ficaram estabelecidas regras para a retomada do comércio e o veto segue até hoje.

Para tentar resolver a questão a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deve viajar à China nos próximos dias para negociar pessoalmente. De acordo com um comunicado do Mapa, a ministra aguarda uma resposta da autoridade chinesa. Ainda não há uma data confirmada para o encontro entre Tereza Cristina e representantes da área no governo de Pequim.

Os dois casos de EEB atípica foram detectados durante a inspeção antes do abate no frigorífico. Eram vacas de descarte que apresentavam idade avançada. O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. Entre janeiro e julho deste ano, os embarques da proteína para a China alcançaram 490 mil toneladas e geraram vendas de US$ 2,5 bilhões (R$ 13,6 bilhões), um aumento de 8,6% e 13,8%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2020, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Agrolink

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