Carro elétrico não faz sentido para o Brasil, afirma Paulo Herrmann

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Presença do etanol no país, limites de abastecimento de energia e problemas para descarte das baterias são barreiras dentro do contexto brasileiro

Foto: Divulgação/ General Motors

O uso de carros elétricos é um “grande modismo sobre a ótica brasileira”, afirmou Paulo Herrmann, ex-presidente da John Deere Brasil, no Conexão Campo Cidade desta semana. Na edição, ele liderou uma discussão sobre a viabilidade desses veículos no contexto brasileiro, destacando os desafios únicos enfrentados pelo país na adoção dessa tecnologia.

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Herrmann argumenta que a tendência dos carros elétricos, embora popular em muitos países, pode não ser adequada para o Brasil. Ele aponta para a matriz energética do Brasil, fortemente dependente de hidroelétricas, já sofre com irregularidade das chuvas e entra na chamada “bandeira vermelha” com frequência. Por isso, o constante uso de eletricidade para recarga de veículos pode tornar a insuficiência de energia uma barreira significativa.

Além disso, ele aborda a longa relação do Brasil movidos a etanol e os veículos flex. Herrmann questiona a necessidade de buscar alternativas como a mobilidade elétrica, dada a eficiência e sustentabilidade do etanol.

Um ponto crítico levantado é a problemática das baterias de carros elétricos. Essas baterias, que são pesadas e têm um destino final incerto, além de levantar questões sobre a extração dos minérios necessários para sua produção, são vistas como um desafio ambiental e logístico.

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