Exportações de mamão estão rentáveis, mesmo com queda de volume

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Demanda europeia seguiu a todo vapor

Imagem: Solange Galante

As exportações brasileiras de mamão recuaram em volume na parcial do ano (janeiro a outubro). Segundo a Secex, exportou-se cerca de 31 mil toneladas da fruta no período, queda de 8% frente ao ano anterior.

Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, a queda é resultante da baixa oferta deste ano – reflexo da menor área colhida e do impacto das chuvas, sobretudo no verão 2022/23. Porém, ela não foi tão negativa, já que ainda ficou na casa dos 30 mil t.

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Em relação à receita, o resultado foi mais animador. Houve aumento de 7%, somando US$ 45 milhões (FOB), ainda de acordo com a Secex. Essa alta se deve ao aumento do preço das exportações, relacionado à boa demanda europeia e à dependência da Europa quando se trata do fornecimento brasileiro. Em 2022, das quase 32 mil toneladas importadas pela União Europeia, 29 mil toneladas vieram do Brasil, ou seja, 90% do que o bloco compra vem de nosso País, segundo estatísticas da European Commission.

Para os dois últimos meses do ano, espera-se que as exportações sigam na mesma toada, havendo aumento significativo do volume exportado apenas no ano que vem, quando as roças novas começaram a ser colhidas.

Cepea

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