Colatina foi o primeiro município a receber a Caravana Diversifica Agro – Edição Cacau

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Projeto ainda passará em outros quatro municípios capixabas

O setor cacaueiro movimenta R$ 162 milhões por ano no Estado do Espírito Santo, segundo dados do IBGE. Para fomentar o desenvolvimento socioeconômico do setor, incentivar a inovação associada à sustentabilidade, a Caravana Diversifica Agro – Edição Cacau estacionou em Colatina, primeira cidade a receber o projeto idealizado pela Campo Vivo – Inteligência em Agronegócios e Fazenda São Luiz.

A proposta da caravana é também explorar as possibilidades de diversificação, é a empresária Fabiani Reinholz, da Reinholz chocolates, empresa colatinense, é um exemplo de aposta nas oportunidades de verticalização que o cacau pode trazer além da comercialização das amêndoas. Fabiani esteve no evento e destacou a importância de levar aos produtores informações e cases que validem a abertura que o fruto tem no mercado.

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“As palestras da caravana trazem essa conscientização de que é possível verticalizar, de fazer um produto especial direto do produtor para o cliente final. Esse momento é fundamental para o crescimento não só das marcas de chocolate, mas da agregação de valor do cacau na agricultura familiar e em geral. É uma forma de mostrar para o produtor que ele é capaz de produzir um produto de qualidade e ganhar de duas, três vezes mais, numa mesma área que ele já produz o cacau”, comentou Fabiani.

Dentre as temáticas foram abordadas a produção da fruta, linhas de crédito, empreendedorismo e políticas públicas voltadas para a cultura e soluções empresariais, com espaço aberto para esclarecimentos de dúvidas dos produtores.

A gerente da Regional Central do Sebrae, Carla Bortolozzo Bassetti, destacou a importância do cacau para o Espírito Santo, do produtor entrar na Identificação Geográfica e do que pode ser feito em sua propriedade de benefícios para se apropriar da cadeia e agregar renda para o seu negócio.

“A caravana vem para apresentar esse potencial e despertar nos produtores como investir para verticalizar sua produção. O Sebrae, junto a esses parceiros, vem para apoiar esse despertar e contribuir na gestão do negócio de forma planejada e estruturada”, disse a gerente da Regional Central do Sebrae.

As caravanas, além de reunir produtores e futuros cacauicultores, também integram os setores público e privado. O presidente do Incaper, Franco Fiorot, foi um dos palestrantes, e pontuou que o cacau é uma importante atividade no contexto da diversificação rural.

“A caravana conta com um formato rico em informação para que os municípios possam formular projetos e programas para desenvolver a cacauicultura, gerando novas oportunidades e agregação de valor, com a verticalização do produto. Levar essa mensagem às instituições e aos produtores é essencial para melhorar os indicadores econômicos municipais”, disse Fiorot.

O produtor Emir de Macedo Gomes Filho contou como transformou a Fazenda São Luiz em uma referência técnica e de produção, com práticas sustentáveis que renderam prêmios nacionais e internacionais. Abordou sobre a verticalização, a exemplo da comercialização de produtos derivados do cacau da fazenda e, o mais novo empreendimento, a primeira hospedagem sensorial do ES, com inspiração do cacau, a “Casa da Vila”.

A caravana conta com o apoio da AgroCP Soluções Agrointeligentes, Matriz Solar Engenharia, Sebrae, Nestlé Cocoa Plan e Sicoob ES.

Veja mais fotos e informações no Instagram do projeto: @caravanadiversificaagro

Redação Campo Vivo | Valda Ravani

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