Caminhoneiros prometem parar dia 1º de novembro

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Categoria quer a redução dos preços dos combustíveis

Os caminhoneiros estão mobilizados para uma greve nacional no dia 1° de novembro. A categoria pede redução no preço dos combustíveis, especialmente o diesel, e mantém as ações mesmo depois da promessa do presidente Jair Bolsonaro de oferecer um auxílio diesel no valor de R$ 400 para cerca de 750 mil profissionais do trecho.

Por meio de nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) disse que repudia a ajuda e quer a política de preços da Petrobras deve ser mudada. “A variação no preço cotada em dólar se torna inviável e influencia outros setores da economia”.

Algumas mobilizações pontuais já ocorreram. Na última quinta-feira (21) tanqueiros, aqueles que transportam combustíveis, paralisaram em pelo menos seis Estados e ocorreram dificuldades de abastecimento em alguns postos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Bahia. Nesta terça-feira (26) houve bloqueios no Pará, já resolvidos.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, confirmou nesta quarta-feira (27), em entrevista à Rádio Bandeirantes, falas de um vídeo que circula na internet onde diz que não acredita que a greve dos caminhoneiros terá grande adesão, como ocorreu em 2018. Também destacou que esta é a 16ª tentativa de paralisação neste ano e as outras 15 foram contornadas com diálogo.

“É possível que haja movimentos fragmentados, mas não acredito em nada de grande porte. Ontem tivemos uma reunião interessante com tanqueiros e saímos confiantes da não-adesão deles. Isso é importante para o abastecimento. Teremos conversas também com outras lideranças importantes, sempre tentando construir uma solução. Estou bastante confiante que passaremos e será similar a fevereiro, quando houve ações isoladas, rapidamente contornadas. Tenho certeza que não teremos transtornos à sociedade”, completou.

Nesta semana o diesel sofreu um novo reajuste de 9,15%. O litro do diesel A passou de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro. A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%. No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Nos postos o combustível é vendido a uma média de de R$ 5,04 e R$ 6,42 o litro.

Agrolink

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