Preços do café arábica foram reduzidos pelas preocupações com a redução da oferta de café da Colômbia
O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta quarta-feira (30) com quedas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Setembro/21 teve queda de 45 pontos, negociado por 159,75 cents/lbp, dezembro/21 recuou 45 pontos, valendo 162,65 cents/lbp, março/22 teve queda de 40 pontos, negociado por 165,30 cents/lbp e maio/22 encerrou com queda de 40 pontos, negociado por 166,55 cents/lbp.
Os preços do café arábica foram reduzidos pelas preocupações com a redução da oferta de café da Colômbia, depois que o CEO da Federação Nacional dos Produtores de Café da Colômbia disse recentemente que as exportações colombianas de café foram retomadas, embora possa levar dois meses para compensar os atrasos nos embarques.
Aqui no Brasil o setor segue acompanhando as condições do tempo no parque cafeeiro. Na última madrugada áreas de produção de arábica no Paraná foram registraram geadas. De acordo com a Cocamar, cooperativa local, os danos ainda estão sendo contabilizados. Além do café o frio intenso também atingiu lavouras de milho, laranja e cana-de-açúcar.
Para a próxima madrugada a tendência é de mais frio. Segundo meteorologistas, a onda de frio segue em atuação e deve manter as temperaturas mais baixas até, pelo menos, a próxima sexta-feira (2) em boa parte do Brasil.
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon finalizou o pregão com valorização. Setembro/21 teve alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 1705, novembro/22 registrou alta de US$ 22 por tonelada, cotado a US$ 1712, janeiro/22 teve valorização de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 1716 e março/22 teve alta de US$ 17 por tonelada, cotado por US$ 1719.
Os preços do conilon ainda têm suporte na redução de oferta de café do Vietnã. “A falta de contêineres na Ásia limitou as exportações de robusta do Vietnã. O Escritório de Estatísticas Gerais do Vietnã informou na terça-feira que as exportações de café do Vietnã em junho caíram -13,8%”, complementa o Barchart.
No Brasil, o mercado interno teve um dia de estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,81% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 872,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,60%, negociado por R$ 840,00 e Campos Gerais/MG registrou alta de 0,58%, valendo R$ 869,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 855,00, Araguarí/MG por R$ 850,00, Varginha/MG por R$ 860,00 e Franca/SP manteve a estabildade por R$ 860,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,54% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 925,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,58%, valendo R$ 870,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,54%, negociado por R$ 929,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 885,00 e Varginha/MG manteve a negociação por R$ 915,00.
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