La Niña estará ativo durante safra 2022/2023 de café do Vietnã, Guatemala e Colômbia

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No café, a produtividade da safra brasileira em 2021/2022 foi 19% menor em comparação ao ano anterior de bienalidade negativa (19/20) por causa dos efeitos do La Niña

Um novo relatório da hEDGEpoint Global Markets avalia os impactos do La Niña em diversas culturas agrícolas, entre elas o café. O fenômeno ocorre desde dezembro e influencia o clima em vários países, com previsão de enfraquecer em julho e 60% de chance de ficar ativo até o fim do ano, depois do trimestre junho-agosto.

No café, a produtividade da safra brasileira em 2021/2022 foi 19% menor em comparação ao ano anterior de bienalidade negativa (19/20) por causa dos efeitos do La Niña, que teve início no último trimestre de 2020 e ficou ativo até março de 2021. “Em três das últimas quatro ocorrências do fenômeno, a produtividade do café caiu”, indicou a analista de Café da hEDGEpoint Global Markets, Natália Gandolphi.

“É importante destacar que o La Niña estará ativo durante o desenvolvimento da safra 22/23 nos países como o Vietnã, Guatemala e Colômbia”, acrescenta. O Vietnã é o segundo maior produtor de café do mundo, com cerca de 30 milhões de sacas por ano. O Brasil lidera o ranking com mais de 60M scs/ano, ou cerca de um terço do total produzido globalmente (169,3M scs).

Café Point

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