Em dia de queda para o dólar, café avança mais de 2% nas bolsas de NY e Londres

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Além disso, preocupações com a oferta global do grão seguem dando suporte aos preços

O mercado futuro voltou a subir de maneira expressiva no pregão desta quinta-feira (11) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). No início da tarde as principais referências registravam ganhos de 2,56% no exterior.

Por volta das 12h23 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha alta de 535 pontos, valendo 209,35 cents/lbp, março/22 tinha alta de 515 pontos, cotado a 211,80 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 490 pontos, valendo 212,45 cents/lbp e julho/22 tinha valorização de 485 pontos, valendo 212,70 cents/lbp.

As preocupações com a oferta mundial de café seguem dando suporte aos preços de café. Em análise divulgada nesta quinta-feira (11), o Itaú BBA destacou que os gargalos logísticos, custo de produção e o La Niña são as maiores preocupações para o setor cafeeiro. No caso da condição climática, as condições preocupam na Colômbia e no Vietnã, que podem registrar excesso de chuvas nos próximos meses.

Em Londres, o cenário é o mesmo o café tipo conilon subia 2,44% no início da tarde. Janeiro/22 tinha alta de US$ 55 por tonelada, valendo US$ 2269, março/22 tinha valorização de US$ 51 por tonelada, cotado a US$ 2216, maio/22 tinha alta de US$ 47 por tonelada, valendo US$ 2188 e julho/22 tinha alta de US$ 43 por tonelada, valendo US$ 2180.

Também dando suporte aos preços, o dólar registrava queda de 1,84%, sendo negociado por R$ 5,40 na venda. “O dólar ampliava as perdas nesta quinta-feira, chegando a ir abaixo dos 5,40 reais nas mínimas da sessão, deixando a moeda brasileira com o melhor desempenho entre as principais divisas globais em meio a expectativas crescentes de que o Banco Central endurecerá o ritmo de seu aperto monetário”, destacou a agência de notícias Reuters.

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