CAFÉ: Termina mais uma sessão apoiado na seca e com valorização em Nova York

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Após baixas no pregão, conilon encerra com estabilidade

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quinta-feira (22) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

As principais referências no mercado encerraram o dia com altas de 195 pontos. Julho/21 finalizou valendo 136,15 cents/lbp, setembro/21 negociado por 138,05 cents/lbp, dezembro/21 por 140,45 cents/lbp e março/21 finalizou com valorização de 190 pontos, negociado por 142,40 cents/lbp.

Mais uma vez, os preços foram impulsionados pela intensa seca no Brasil. De acordo com o site internacional Barchart, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas da semana passada em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, mediram 6,1 mm, ou apenas 36% da média histórica.

Apesar da alta do dia, a análise internacional destacou mais uma vez que os preços de café segue pressionados pela Covid-19. A demanda ainda é incerta para o mercado, considerando que importantes polos consumidores mantêm medidas de restrição mais severas. “Além disso, a França recentemente estendeu um bloqueio nacional por quatro semanas para conter o recente aumento nas infecções por Covid”, afirmou.

Na Bolsa de Londres, o café conilon que operou com baixas expressivas em quase toda a sessão, recuou e encerrou com estabilidade para os principais contratos.

Julho/21 teve queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1408, setembro/21 teve baixa de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 1424, novembro/21 teve baixa de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 1441 e janeiro/21 encerrou sem variação, valendo US$ 1455.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Janderson Dalazen, afirmou que a colheita começou oficialmente no dia 10 de abril, com expectativa de 2,3 milhões de sacas para esta safra. Assim como em outras áreas produtoras de café do Brasil, a chuva irregular e abaixo da média climatológica também impactaram de forma negativa a produção do conilon.

Notícias Agrícolas

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