Café tem mais um dia de ajustes nos preços e cai 1,37% em Nova York; conilon tem altas técnicas

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Em Londres, cenário é de valorização técnica para os preços

O mercado futuro do café arábica voltou a operar com desvalorização para os principais contratos no pregão desta sexta-feira (11) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A semana foi marcada por expressiva valorização e os ajustes nos preços já era esperado por analistas.

De acordo com a análise de Eduardo Carvalhaes,  rolagem para maio dos contratos com vencimento em março próximo avança e influi bastante no sobe e desce diário das cotações do café na ICE em NY.  As quedas seguidas dos estoques de café certificado na ICE em NY, trazem ainda mais insegurança ao mercado. Já é a maior queda nos estoques certificados dos últimos 22 anos na ICE. Os estoques na ICE devem continuar recuando.

“Os fundamentos permanecem os mesmos, mas as boas chuvas deste verão sobre os cafezais brasileiros, dão aos operadores a esperança de uma safra maior em 2023. Enquanto isso, todos os números que chegam ao mercado apontam para escassez e dificuldades no fornecimento de café verde”, destaca.

Por volta das 13h12 (horário de Brasília), maio/22 tinha queda de 330 pontos, negociado por 252,05 cents/lbp, julho/22 tinha queda de 300 pontos, cotado por 250,60 cents/lbp, setembro/22 tinha baixa de 310 pontos, cotado por 248,85 cents/lçbp e dezembro/22 teve baixa de 305 pontos, valendo 245,95 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon opera com altas técnicas. Maio/22 tinha alta de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 2271, julho/22 teve valorização de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 2252, setembro/22 tinha alta de US$ 2252 e novembro/22 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2236.

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