Café recua mais de 1% na Bolsa de NY com boas chuvas no Brasil; conilon também se desvaloriza

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Chuvas das últimas semanas têm impulsionado o desenvolvimento das lavouras, o que pesa neste pregão

O mercado futuro do café arábica segue operando com forte desvalorização para os principais contratos no pregão desta sexta-feira (18) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

Por volta das 13h42 (horário de Brasília), maio/22 tinha queda de 515 pontos, negociado por 245,65 cents/lbp, julho/22 tinha baixa de 480 pontos, valendo 244,15 cents/lbp, setembro/22 recuava 470 pontos, negociado por 242,60 cents/lbp e dezembro/22 tinha queda de 435 pontos, valendo 239,75 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também operava com desvalorização nesta tarde. Maio/22 tinha queda de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 2258, julho/22 tinha baixa de US$ 13 por tonelada, cotado por US$ 2238, setembro/22 tinha baixa de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 2225 e novembro/22 tinha desvalorização de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 2214.

De acordo com análise internacional Barchart, os preços voltaram a cair com a previsão de safra positiva no Brasil. As chuvas das últimas semanas têm impulsionado o desenvolvimento das lavouras, o que pesa neste pregão.

“Maxar disse hoje que “o crescimento da safra continuará no Brasil devido à umidade favorável do solo e chuvas persistentes”, destacou a análise internacional.  Segundo Haroldo Bonfá, analista de mercado da Pharos Consultoria, a perda do nível dos 2,50 é importante para as próximas negociações. “O que deve ter disparado mensagens de vendas. Agora estamos “no mundo” das análises gráficas e técnicas e com isso as variações”, explica.

O especialista acrescenta que a tensão, assim como a espera por notícias entre Rússia e Ucrânia pesam o mercado. “O mercado adora volatilidade e temos cenários para isso, tanto no político, como a parte do clima, com menos chuva ou mais chuva, fazendo com o que mercado fique muito arisco em relação aonde investir”, acrescenta.

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