Café: OIC projeta redução no consumo de café e cotações caem em NY e Londres

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Após várias sessões de valorização, o mercado do conilon recua nesta quarta

Após iniciar o dia com valorização, o mercado futuro do café arábica recuou e voltou a operar com desvalorização para os principais contratos. As cotações estão sendo pressionadas por novos dados da Organização Internacional do Café (OIC) divulgada nesta quarta-feira (8).

Por volta das 12h12 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha queda de 125 pontos, valendo 192,70 cents/lbp, março/22 tinha baixa de 120 pontos, cotado a 195,45 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 140 pontos, valendo 196,35 cents/lbp e julho/22 tinha queda de 115 pontos, valendo 197,05.

Na Bolsa de Londres, após várias sessões de valorização, o mercado também recua nesta quarta-feira. Novembro/21 tinha baixa de US$ 20 por tonelada, valendo US$ 2083, janeiro/22 tinha queda de US$ 8 por tonelada, cotado a US$ 2064, março/22 tinha baixa de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2007 e maio/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1995.

“Espera-se uma redução substancial da produção mundial no ano cafeeiro de 2021/22, uma vez que algumas origens importantes foram afetadas por choques relacionados ao clima. A oferta total deverá cair abaixo do consumo mundial”, disse o órgão intergovernamental.

A OIC não forneceu um número para o déficit projetado na próxima temporada, mas elevou sua estimativa de superávit para 2020/21 de 2,30 milhões para 2,6 milhões de sacas, principalmente devido a uma projeção de menor consumo.

O consumo agora é estimado em 167,01 milhões de sacas nesta temporada, de uma projeção de 167,58 milhões de sacas em seu relatório anterior e abaixo das 167,6 milhões de sacas vistas antes da pandemia.

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