Café: Mercado não reage ao frio no Brasil e corrige os preços em mais de 1000 pontos

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Por aqui, setor ainda tenta entender real extensão e impacto da geada no parque cafeeiro

O mercado futuro do café arábica recua forte no pregão desta sexta-feira (30) na Bolsa de Nova York (ICE Future US), com mais de 7% de baixas nas principais referências. As cotações voltam a cair mesmo em um dia marcado por mais geadas no parque cafeeiro do Brasil.

Por volta das 11h37 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 1425 pontos, valendo 182,20 cents/lbp, dezembro/21 registrava queda de 1435 pontos, cotado a 184,95 cents/lbp e maio/22 tinha queda de 1415 pontos, valendo 187,95 cents/lb.

Segundo analista ouvido pelo Notícias Agrícolas, uma correção já era esperado para os preços, mas não um recuo tão forte como vem sendo registrado nesta sexta-feira. “No curto prazo o mercado está respondendo assim à essa geada, mas sabemos que não há estoques e que o problema é muito sério”, comenta Eduardo Carvalhaes.

Em relação ao evento climático, as primeiras informações indicam que a geada não foi generelizada como a registrada no dia 20 de julho, mas dessa vez chegou em lavouras que antes não tinha sido afetada.

De acordo com Fernando Barbosa, produtor em São Pedro da União/MG, a passagem do frio aumenta ainda mais a preocupação com a safra do ano que vem. “Muita preocupação, se atingiu minhas lavouras que são altas o percentual dessa geada pode ser maior que a outra”, comenta.

A orientação para o produtor, de acordo com o professor José Donizeti Alves, é manter a calma, principalmente porque é preciso aguardar pelas chuvas de setembro para saber como a planta vai responder ao frio.

Notícias Agrícolas

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