Condições climáticas e problemas logísticos seguem impulsionando em NY e Londres
O mercado futuro do café arábica abriu o mês de setembro com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações voltam a subir após encerrar o último pregão com baixa de 2% no exterior.
Por volta das 09h06 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha alta de 220 pontos, valendo 198,10 cents/lbp, março/22 registrava alta de 220 pontos, cotado a 200,70 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 240 pontos, cotado a 201,85 cents/lbp e julho/22 tinha valorização de 260 pontos, valendo 202,55 cents/lbp.
O mercado de café desenha uma semana de bastante volatilidade em um momento que o setor segue aguardando pelo retorno das chuvas no Brasil e diante da preocupação com a oferta na safra de 2022, que já sente os impactos da seca pronlongada e duas geadas.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também opera com valorização. Novembro/21 tinha alta de US$ 20 por tonelada, valendo US% 2046, janeiro/22 tinha alta de US$ 13 por tonelada, cotado a US$ 2007, março/22 registrava alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1966 e maio/22 tinha valorização de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 1955.
No caso do conilon, o mercado segue atento ao aumento de casos de transmissão com a variante Delta no Vietnã, que decretou novo lockdown na semana passada o que pode comprometer a oferta do grão. É importante lembrar que além da Covid, a alta do frete marítimo vem impactando os embarques do maior produtor de conilon do mundo desde o segundo trimestre de 2021.
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