Após atingir recorde, café volta a cair com ajustes e previsão de chuva no Brasil

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Para o Sudeste do Brasil, a Climatempo alerta ainda para queda de granizo nos quatro estados

Depois de atingir a máxima dos últimos dez anos e abrir o pregão com valorização nesta terça-feira (7) na Bolsa de Nova York (ICE Future US), o mercado futuro do café recuou e opera com desvalorização, caindo mais de 2% no exterior. O mercado realiza ajustes nos preços mesmo após a Colômbia divulgar queda na produção e exportação de café em novembro.

Por volta das 12h21 (horário de Brasília), março/22 tinha queda de 535 pontos, valendo 244,50 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 510 pontos, negociado por 243,70 cents/lbp, julho/22 tinha baixa de 470 pontos, valendo 242,45 cents/lbp e setembro/22 tinha baixa de 490 pontos, valendo 240,10 cents/lbp.

Também neste horário, o café tipo conilon recuava 0,78% na Bolsa de Londres. Março/22 tinha queda de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2296, maio/22 tinha baixa de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 2259, julho/22 recuava US$ 23 por tonelada, cotado a US$ 2253 e setembro/22 tinha alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2272.

Apesar do cenário ser de fundamentos sólidos para o café, com a valorização expressiva no pregão anterior, ajustes nos preços não estão descartados pelos analistas do setor. Segundo Haroldo Bonfá, analista da Pharos Consultoria, além disso, as previsões mais recentes sinalizam muita chuva para área de produção no Brasil, ajudando a pressionar as cotações. Vale lembrar, no entanto, que a precipitação é aguardada pelos produtores, mas não recupera o pontecial produtivo da safra 22.

Para o Sudeste do Brasil, a Climatempo alerta ainda para queda de granizo nos quatro estados. De acordo com a consultoria, as pancadas de chuva acontecem devido a formação de um ciclone na costa. A queda de granizo pode atingir áreas de café, cana-de-açúcar e laranja.

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