Cooperados assinam contrato com o primeiro condomínio avícola do país

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Condomínio Avícola 2 Na última terça-feira (31), treze cooperados assinaram os contratos de investimento e constituíram oficialmente o primeiro Condomínio Avícola para postura do Brasil, fundado pela Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi), em julho de 2016. O complexo avícola para produção de ovos foi construído no município de Santa Teresa, onde foi instalado o projeto pioneiro de condomínio.

Na primeira abertura de inscrições para participar do empreendimento, a cooperativa recebeu propostas para aquisição de 51 cotas, de cinco mil aves cada. Depois das etapas de triagem previstas no edital, treze produtores adquiriram as 20 cotas disponíveis neste primeiro momento.

Para o vice-presidente da Coopeavi, Denilson Potratz, essa grande adesão de interessados mostrou que o cooperado abraçou o projeto. “Essa iniciativa surgiu da participação do cooperado e a adesão que tivemos, mostrou que o associado acredita na atividade, mas faltava esse apoio da cooperativa. Com essa oportunidade do Condomínio, o produtor veio em massa e aderiu a iniciativa, que é inédita na avicultura de postura”, disse.

O sistema de Condomínio proposto pela Coopeavi visa modernizar o setor avícola, priorizando principalmente os pequenos avicultores, que não teriam condições de construir uma estrutura toda automatizada, reduzindo a mão de obra, como é a proposta da estrutura desenvolvida pela cooperativa. O Galpão com investimento compartilhado está em construção e a previsão é alojar 100 mil aves em meados de junho deste ano.

 “O Condomínio funcionará em sistema de cotas, da qual o associado poderá investir nessas cotas e a cooperativa oferecerá toda a infraestrutura de galpão, assistência técnica, granja de recria, fábrica de rações, classificação e comercialização dos ovos. O condomínio chega para resolver alguns problemas dos cooperados, como a sucessão familiar e mão de obra. Além disso, contribuirá para diversificar a atividade do produtor, tanto avicultor, quanto cafeicultor, pecuarista entre outros ligados a alguma atividade econômica rural”, explica Potratz.

A diversificação das atividades rurais é o que busca o cooperado João Luís Sperandio Cott, produtor de café da região de Baixo Guandu. “Sou filho de produtores de café, por isso continuei na atividade, mas sempre buscando a diversificação das atividades, devido a variação bianual na produção do café”, disse. De acordo com ele, essa oportunidade de diversificar seus investimentos como produtor rural, o motivou a ser cotista neste primeiro galpão.

Após a assinatura dos contratos, os novos cotistas visitaram o complexo produtivo na região de Caldeirão, munícipio de Santa Teresa. Ao ver o primeiro galpão produzindo e o segundo galpão em plena construção, o avicultor Elimar Schwambach ficou animado com o futuro do empreendimento e destacou os benefícios que o motivou a fazer parte do condomínio.

“O lugar, o modo de trabalhar, modo de construir, tudo está muito bem organizado, com isso, a gente pensa em ampliar e construir juntos. Em um investimento como esse tudo fica mais fácil para buscar novos mercados e brigar por preços, fora que conseguimos fugir dos caloteiros. O mais importante mesmo é a união dos avicultores para formar as cotas, espero continuar investindo junto com a cooperativa”, comenta Schwambach.

O Diretor Administrativo Comercial da Coopeavi, Argêo Uliana, reforça o objetivo do Condomínio como uma oportunidade para o cooperado. “É um investimento onde o associado participa junto com a cooperativa para continuar as atividades, que visa beneficiar a todos os envolvidos” comenta.

Como sócio fundador da cooperativa, Argêo também relata qual a sua emoção ao ver uma ideia virar realidade em tão pouco tempo. “Lembrar de como iniciamos a cooperativa e ver como está hoje, tudo moderno, é um orgulho que não tem tamanho. Acompanhamos o desenvolvimento, crescemos e desenvolvemos juntos, vendo o progresso da comunidade de Santa Maria de Jetibá e do nosso associado. Na época sonhávamos em crescer, mas nunca pensamos que poderíamos chegar esse ponto, com toda essa tecnologia”, disse Uliana.

Coopeavi

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