Indicação Geográfica e sua potencialidade para as cadeias produtivas do ES estará em debate na STA

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semana_tecnologica_staA 6ª Semana Tecnológica do Agronegócio (STA) vai abrir espaço na sua programação para o tema “Indicação Geográfica e sua Potencialidade para as Cadeias Produtivas do Espírito Santo”. A palestra está marcada para o dia 18 (sexta-feira), no Parque de Exposições de Santa Teresa, na região serrana do Espírito Santo. A STA acontecerá entre os dias 16 e 19, numa realização da Cooperativa Agropecuária Centro-Serrana (Coopeavi).

O palestrante Anselmo Buss Júnior, do Instituto Inovates (ES), vai mostrar que a diversidade apresentada pelo Brasil no seu território resulta na existência de muitos produtos diferenciados por seu contexto cultural, histórico, social, ambiental e econômico. Esta condição evidencia um grande potencial para o desenvolvimento de Indicações Geográficas (IGs).

As Indicações Geográficas constituem um ativo de Propriedade Industrial e uma importante ferramenta na proteção e promoção de áreas geográficas vinculadas a produtos e serviços específicos. O registro das Indicações Geográficas proporciona melhoria da qualidade de produtos e serviços e viabiliza o acesso a nichos de mercado.

Ainda de acordo com Buss, as IGs possibilitam aos pequenos negócios estabelecer um diferencial frente aos concorrentes, estimulam o desenvolvimento da governança local, o aprimoramento dos processos produtivos e o incremento do turismo e das atividades culturais da região. Favorecem, portanto, o desenvolvimento das áreas geográficas demarcadas e a valorização das pessoas que ali vivem e produzem.

As indicações Geográficas são reconhecidas no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) por meio do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS), possibilitando aos pequenos negócios que integram essas IG uma oportunidade de acessarem os mercados com produtos diferenciados, mesmo produzindo em pequena escala.

Para o gerente do Negócio Café da Coopeavi, Giliarde Cardoso, a proposta da palestra é colocar os cooperados a par dessa iniciativa. “A discussão vai de encontro a uma tendência de mercado em que cada vez mais o consumidor busca informações sobre a origem do produto. Tendo isso em vista, os produtores poderão despertar a vontade de integrar essa rede, principalmente no caso dos café especiais”, avalia.

Assessoria Coopeavi

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