Já estão em operação nos Terminais Marítimos da Fibria em Barra do Riacho (Aracruz-ES) e em Caravelas (BA) os primeiros dois guindastes – de um total de quatro – que fazem parte do projeto de modernização do transporte de madeira por via marítima entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo. A movimentação de madeira com guindastes garante operações mais seguras, sustentáveis e produtivas. A Fibria está investindo R$ 54,4 milhões nesse projeto, incluindo obras civis e equipamentos.
Fabricados na Finlândia, os guindastes de grande porte operam no carregamento das barcaças que transportam madeira, no Terminal de Caravelas, e no descarregamento das embarcações, em Barra do Riacho. Cada barcaça comporta uma carga equivalente a 100 viagens de caminhões tritrem, contribuindo para desafogar o tráfego nas rodovias.
Além de contribuir para a segurança nas estradas, reduzindo o tráfego de caminhões, a operação com guindastes oferece mais segurança ao operador, que fica na cabine do equipamento, sem contato próximo com a carga. Sob o aspecto da sustentabilidade, a utilização de guindastes resulta em menor uso de combustível derivado do petróleo (em Barra do Riacho, os equipamentos são movidos a energia renovável produzida pela própria Fibria em sua unidade industrial), menor uso de pneus e redução das emissões de CO2, gás que provoca o efeito estufa.
O gerente geral Florestal da Fibria, Carlos Nassur, enfatiza que a instalação dos guindastes é um passo importante para a modernização das operações. “Entre as vantagens desse novo sistema podemos destacar o aumento da produtividade, melhor aproveitamento do espaço interno das barcaças, redução das emissões de gases de efeito estufa e aumento da segurança nas estradas, além de redução de custos operacionais”, salienta ele.
Luiz Geraldo Micheletti Goessler, gerente de Logística Florestal da Fibria, explica que os dois guindastes começaram a operar há pouco mais de um mês e estão na fase de curva de aprendizagem, até alcançarem a produtividade esperada. Os operadores desses equipamentos receberam treinamento específico e sua performance também vem evoluindo com as atividades. “A expectativa é de que a operação com guindastes reduza em mais de 40% o tempo de carregamento/descarregamento das barcaças, quando o projeto estiver operando a plena capacidade, com os quatro equipamentos”, disse.
Em operação há 15 anos, os Terminais Marítimos da Fibria em Barra do Riacho e em Caravelas contribuem para dar mais equilíbrio à matriz de transportes da empresa. O modal marítimo responde por uma fatia de 25% do transporte de madeira da empresa, que também utiliza ferrovias e rodovias.
A execução do projeto de modernização do transporte marítimo também contribui para movimentar a economia nas respectivas regiões. No pico do projeto, foi mobilizado um efetivo de cerca de 150 pessoas, metade no Espírito Santo e metade no sul da Bahia. Como ocorre em projetos dessa natureza, a Fibria fez parceria com o Sine (Sistema Nacional de Empregos), e priorizou a contratação de trabalhadores locais.