De janeiro a outubro de 2017, as exportações de celulose cresceram 2,9% na comparação com mesmo período do ano passado, alcançando 16,0 milhões de toneladas comercializadas; as de painéis de madeira aumentaram 29,4%, atingindo 1,1 milhão de metros cúbicos direcionados ao mercado externo; e as de papel ampliaram 0,4% com mais de 1,7 milhão de toneladas negociadas. Este desempenho positivo fez com que a receita das exportações ultrapassasse a marca de US$ 7 bilhões nos primeiros 10 meses deste ano, um crescimento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2016; e contribuiu para que a balança comercial do setor atingisse um superávit de US$ 6,15 bilhões, um avanço de 12,7%.
Receita de exportações – Nos primeiros dez meses de 2017, as exportações de celulose alcançaram o valor de US$ 5,2 bilhões (+13,7%), as de papel US$ 1,6 bilhão (+1,7%) e as de painéis de madeira US$ 242 milhões (+20,4%).
Destino das Exportações – No acumulado de janeiro a outubro deste ano, a China se manteve como principal destino da celulose produzida pelo Brasil com 39,7% de participação, representando uma receita de US$ 2,1 bilhões (+18,0%). O segundo maior destino da celulose foram os países europeus, que detiveram, neste período, uma fatia de 31,4% das exportações, com mais de US$ 1,6 bilhão (+5,6%). Os países latino-americanos foram os principais mercados dos segmentos de papel e de painéis de madeira nos primeiros dez meses do ano, com receitas de exportações acima de US$ 1,0 bilhão (+11,6%) e US$ 126 milhões (+16,7%), respectivamente.
Produção – O setor produtivo de árvores plantadas vem apresentando resultados positivos em 2017. De janeiro a outubro deste ano, a produção de celulose superou 15,9 milhões de toneladas (+2,9%); e a de papel atingiu 8,7 milhões de toneladas (+0,9%).
Vendas Domésticas – Nos primeiros dez meses de 2017, o segmento de painéis de madeira mostrou resultados favoráveis, ao comercializar mais de 5,3 milhões metros cúbicos no mercado interno (+2,5%); enquanto que o segmento de papel registrou a marca de 4,5 milhões de toneladas (-0,4%) no mesmo período.