Presente em 98% dos lares do país, o café representa um importante elo da economia capixaba. Em números, o Espírito Santo é responsável por 20% da produção mundial e por 78% da produção nacional do café Conilon, com 9,9 milhões de sacas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Com tamanha representatividade, nada mais justo que o Concurso Nacional de Qualidade do Café aconteça no Estado. Realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com coordenação do Sindicato das Indústrias de Café do ES (Sincafé), o evento será no dia 11 de dezembro, no Salão da Indústria, na Findes, voltado a todos os apreciadores da bebida.
Pela primeira vez na capital capixaba, o concurso chega a sua 12ª edição com novo formato. A novidade deste ano é que a seleção também será realizada pelos Grupos de Consumidores, que irão avaliar sensorialmente os cafés. Antes da avaliação, esses consumidores receberão informações sobre café e qualidade, transmitidas por técnicos da Abic, que orientarão as provas.
Apesar das notas do Júri Técnico e do Grupo de Consumidores terem pesos distintos, esta será a primeira vez que o gosto dos consumidores será levado em consideração na avaliação dos lotes. “Os brasileiros estão cada vez mais exigentes quando o assunto é qualidade. Por isso, a indústria está cada vez mais comprometida com o produto, valorizando a bebida e estimulando a oferta”, destaca o presidente do Sindicato das Indústrias de Café do ES (Sincafé), Egídio Malanquini.
Além do Grupo de Consumidores e do Júri Técnico, o 12º Concurso Nacional levará em conta a sustentabilidade da produção no campo e essa nota também terá um peso específico, servindo para compor a Nota de Qualidade Global final, que definirá os campeões.
Para Malanquini, o Espírito Santo vem investindo na produção de cafés de alta qualidade, assim como os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Bahia que também participam do evento. “O Concurso é um grande estimulador para os produtores investirem cada vez mais na qualidade do grão, agregando valor às suas safras”, avalia.
O Concurso encerra com um leilão dos 10 lotes finalistas, que podem ser adquiridos por indústrias, cafeterias, exportadores e empresas que desejam ter acesso a lotes raros, exclusivos e excepcionais dos cafés concorrentes.
Campo Vivo com informações de assessoria